domingo, 21 de setembro de 2014

finais

No lo comprendía. ¿De adonde venía tanta rabia? ¿Y… aquellas palabras?
¿Cómo, pero como, tanto amor podría transformarse en odio?
Si hubiera yo lo traído…
Decía que nuestra trama fuera nada más que una pierda de tiempo, una inutilidad.
¿Pero, que hizo yo para oír tan doloridas palabras?
Bueno, yo dejé de amarlo....
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Tinha medo, muito medo.
E se, da noite para o dia, ela parasse de olhar para ele?
Como seria viver em um mundo sem aqueles dois olhos penetrando no fundo da sua existência?
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Ouviu atentamente os passos dele no corredor. Sabia que, mais uma vez, teria que explicar-se.
Não sabia o que poderia incomodá-lo naquela noite, mas sempre havia algo.
Por vezes, deixava louça suja pra ficar na cozinha; isolada.
Outras vezes corria para o quarto.
A novela a salvava de uma conversa.
Depois de 27 anos casada, em nada mudava a sensação de que devia algo a ele.
Como uma obrigação eterna. Até o dia de sua morte.
Quando a chave girou na porta, o ruído surdo de um tiro ecoou na cozinha.
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Masturbava-se pensando no homem que dormia ao seu lado.
Não eram, no entanto, a mesma pessoa.
Sonhava com o homem de 20 anos atrás.
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Acreditar que aquela que amou era uma monstra foi a única maneira de salvar Olivia da completa insanidade de não enroscar suas pernas na dela em uma fria madrugada de julho.
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Foram 2 anos. Dedicou a ele o amor de uma vida.

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